Até já, meu amor!


São 8h10m. O barulho é imenso e o calor sai do meu corpo continuadamente. Há comboios que vêm e comboios que partem. As campainhas das cancelas vão tocando de vez em quando e enquanto espero, o rio parece rolar em contrário à real corrente. Os pássaros poisam nas grades e esvoaçam com os sons que até a mim me causam uma certa confusão. Nada melhor que meter os auscultadores nos ouvidos e ouvir uma boa música que me faça abstrair de tudo o que me rodeia, naquele círculo citadino. O meu comboio chega e as pessoas, cheias de pressa entram como se ele fosse partir sem esperar por ninguém. Depois de circular aquela confusão na estação, é a minha vez de me por em pé, avançar e esperar pelas ultimas pessoas, que com mais calma tentam aceder aquele transporte, que tem como objectivo uma grande viagem. Por fim, entro e procuro, com a maior das calmas o sítio ideal para me sentar. Um lugar preferencialmente, com mais silêncio e mais comodidade. Após dois minutos, estabilizo e o comboio começa a andar. A música começa a pairar na minha cabeça com as memórias que guardo de ti. Vou estar contigo daqui a pouco, até já meu amor.

10 comentários:

carina disse...

está lindo...:)

Anónimo disse...

escreves muito bem ;)

carina disse...

ora essa:))

patricia meneses disse...

Está tão bonito :)

joanaf disse...

lindo está este texto! adorei o blog

Maria Galvão de Sousa disse...

adorei, está lindo (:

han yong kyo disse...

oh, isto está mesmo, mesmo estranho.. ainda tens problemas quando tentas entrar?

amarela disse...

lindo

patricia meneses disse...

ohh, muito obrigada :)

han yong kyo disse...

oh, que coisa chata.. obrigada por avisares, mesmo!