Abri
a janela e debrucei-me sobre o parapeito, onde fiquei sozinha com as
milhares de estrelas, que cintilavam no céu. Viajei uma vez mais,
pelo paraíso futuro, com um sorriso esboçado na face. Naquela manhã tive
a certeza, de que ele estaria mais perto do imaginado e que as
pertenças seriam feitas, como tinha em mente.
Não tive oportunidade de
dizer a ninguém como queria que tudo decorresse, mas a verdade é que
tinha pedidos, com alguns pormenores indispensáveis. Permaneci calada e
após algum tempo passar, limitei-me a ficar atónita quando vozes soaram
ao meu ouvido, atropelando as frases que eu queria tanto ouvir. Pura adivinha. O meu sorriso estendeu-se ainda mais, sem obstáculos, o que me deixou seriamente agradecida…
Suponho
agora gestos generosos a proclamar a felicidade extensa e libertina,
que realçará o brilho dos meus olhos e os sintomas, que são cada vez
mais loucos e excêntricos.
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