que coincidência!


Ainda na semana passada falei de ti e agora volto a falar. Foi engraçado, eu ter entrado na sala de aula, sozinha e com ideias de fazer mais uns quantos testes, para no futuro estar mais preparada que nunca. No fim de fazer o primeiro, lá apareceste tu, que durante o meu ano lectivo passado me fazias rir sem dó nem piedade.
Entraste e depois de te concentrares em encontrar lugar, viste-me e a primeira impressão que nós os dois tivemos foi: rir! já não me admirava nada da vergonha que passava quando estava ao pé de ti. Afinal, já estava habituada. Sentaste-te e depois da saudação que eu te dei: "Olá! Então o que estás aqui a fazer?", Ficamos uns minutos sem nos falar. Eu, porque tinha que controlar a respiração e virar a cara para o lado, abanando com a mão, constantemente a cara, enquanto tu tapavas o nariz e suspiravas por vezes, como quem queria rir e não podia. Na realidade, não podias. Não éramos os únicos na sala e não podíamos ser nós a iniciar qualquer barulho, por razões de educação e tudo o mais. Foi engraçado encontrar-te hoje pelas mesmas razões que eu, para quem já não tinha ideia de te por a vista em cima tão cedo. Ainda dizem que não há coincidências. E eu nem sequer imaginava que pudesses entrar naquela sala!

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