Fixo-me neste bocado de tronco, com os meus membros cessados e suspensos. Deixo pousar este corpo morto e fotografo-me quieta durante aquele momento que me aquece, antes de eu poder desembarcar da euforia que me atina. Enquanto escreves o meu nome, eu voo e absorvo tudo o que explode e que faz com que espere confortavelmente.
As sombras passam e eu concentro-me num dos meus lados. Com todo este fulgor, esboçam-se cheiros açucarados que alimentam o meu ego, que se azuleja exclusivamente a par daqueles que me apoiam. A seguir, vou vaguear pelas ruas da cidade, com a esperança de encontrar uma encosta que possa ascender até ao cume e gritar bem alto o meu ser inconstante, que vai remexendo tudo o que vê.
A melodia ouve-se e os quadros caiem sobre mim, actualizando-se periodicamente e viram-me as folhas, para a escrita ter a tendência de confinar a prata que eu canto.