Rumos

Não sei ao certo quantas confissões sairão da minha boca, por essa vida fora, nem se a maior parte delas serão melhores que as outras. Simplesmente não interessa, não me apetece pensar, nem sequer repensar naquilo que me passa agora à frente.
Quando entro naquela casa, sinto-me confortável. Vou lá poucas vezes, o que me faz errar e cessar perante o meu respirar. Está errado. Eu estou errada. E a cabeça vaguei-a na confusão, como se gavetas andassem no chão, todas desalinhadas e postas fora do lugar. Não sei sinceramente, por onde é que estes pensamentos estão a passar, neste preciso momento… não sei! O que transporto acima do pescoço abana constantemente e eu questiono: -Porquê?
Podia ser diferente, podia levar isto para outros lados, mais éticos. Sentir-me-ia, mais vezes, da mesma maneira, de quando entro na tal casa. Confortável, respeitada, concentrada, protegida e no fundo com um grande sorriso interior. Perco a conta dos suspiros que cometo e à liberdade que se assalta. Racionalidade é o que lhe devo chamar, sim, porque sem dúvida alguma, aquele é o sítio que me faz entrar num estado suspenso, em que me perco a reflectir. Sinto-me aconchegada e nível de estado de espírito, penso que é ali que atinge o auge. Ao mesmo tempo agarro a culpa, que me pesa a consciência. Podia ter um rumo diferente para não levar com o arrependimento, tão fortemente, mas até agora ainda não calhou. E sinceramente, não sei do que é que estou à espera.
Está visto, que tenho de mudar para um trilho mais certo, talvez, num amanhã próximo, para que eu possa sentir mais vezes, a efervescência do meu corpo, quando se sente verdadeiramente limpo (psicologicamente).

1 comentário:

Rita da Maçaroca disse...

Sabes Jezebel, a bondade das tuas palavras nao tem limites :')

Amanha, talvez sinta essa verdade das tuas palavras... Talvez. O meu conforto de amanha, vai depender de um hoje melhor ou pior. :$

Beijinhos minha querida * L'